Copy aplicado em um e-mail de David Deutsch, um dos meus copywriters preferidos da atualidade. Ele é direcionado para profissionais de marketing que enfrentam problemas de conversão.
O copy começa com uma inversão de uma crença comum no marketing digital: o que parece ser um problema de conversão é, na verdade, um problema de tráfego. Esse início provoca o leitor com um erro recorrente — focar demais na taxa de conversão e esquecer que sem tráfego, não há conversão alguma.
A tese central é que o tráfego vindo de plataformas tradicionais como Facebook e Google é caro, frio e, muitas vezes, inviável para pequenos negócios. A proposta, então, é apresentar uma alternativa quase secreta: o tráfego “off-market”, feito por criadores de conteúdo, influenciadores e donos de newsletters — pessoas que não vivem de vender anúncios, mas que têm audiência e confiança já estabelecida.
O copy usa uma estrutura clássica de Direct Response com reframing: pagar caro por tráfego não é sinal de sofisticação, e sim de ineficiência. O verdadeiro diferencial está em acessar fontes alternativas, subvalorizadas e mais eficazes. E ele funciona como um conselho amigo que educa, revela e, só então, vende.
As pessoas também perguntam
Podemos considerar que o texto é direcionado para leitores no nível 2 (consciente do problema).
O copy foca em destacar sintomas e dores (gordura, cansaço, baixa libido, perda de energia), sem inicialmente apresentar a solução de maneira clara. Ele educa o público sobre um “químico-canibal” (cortisol), que é introduzido como o vilão desconhecido.
Ao fazer isso, se conecta com pessoas que reconhecem os problemas, mas ainda não sabem como solucioná-los.
O copy explora o medo de envelhecer, perder a masculinidade, ser incapaz de manter relacionamentos ou de cuidar de si mesmo. Termos como “químico-canibal”, “derreter músculos” e “roubar sua masculinidade” criam uma sensação de urgência.
Após criar medo, o copy apresenta um caminho fácil e acessível para recuperar a sensação de juventude.
O “químico-canibal” é o mecanismo único do problema, personificado aqui como um vilão que devora músculos e armazena gordura, o que cria uma imagem forte e memorável.
Já o TestoChews e a combinação entre Withania somnifera, Vitamina D e Zinco, entra como o mecanismo da solução que age diretamente contra esse “vilão” ao controlar os níveis de cortisol e, consequentemente, melhorar a testosterona e a energia masculina.
O copy é claramente direcionado a um público masculino com mais de 40 anos, com linguagem e imagens que apelam à virilidade e masculinidade.