Copy em texto escrito por Bruce Barton para o Alexander Hamilton Institute. O texto é para o nicho de negócios, empreendedorismo e finanças, com o público alvo de homens.
Este foi um antigo instituto de educação em negócios na cidade de Nova York, fundado em 1909. O Instituto Alexander Hamilton era uma corporação dedicada à coleta, organização e transmissão de informações comerciais para empresários.
O texto não é claramente um anúncio e sim um recrutamento de novos membros do instituto, por isso ele não está vendendo nada especificamente, mas sim destacando as qualidades e resultados do instituto para despertar interesse e desejo nos potenciais leads.
Este tipo de anúncio, não tão focado em vendas, era uma maneira eficiente de fazer uma triagem de pessoas realmente interessadas em se inscrever e também pessoas que se enquadravam no tipo de cliente que a empresa esperava ter. Nos dias atuais, isso seria o equivalente a uma etapa de qualificação de leads, por exemplo.
Pessoas que se interessassem pela promessa do anúncio podiam solicitar um livro gratuito, e aí sim provavelmente recebiam um copy mais agressivo, vendendo algo.
As pessoas também perguntam
O copy é direcionado para um público que já sente que algo está errado, como o avanço incontrolável da IA e seus possíveis impactos no emprego, na economia e nos investimentos.
O leitor entende que existe uma ameaça, mas ainda não conhece a solução ou o produto que pode proteger ou fazer ele prosperar diante desse cenário de caos.
O autor então oferece uma nova visão.
O texto utiliza medo como emoção base: medo de perder o emprego, de ficar de fora da nova revolução da IA, de estar despreparado para uma crise iminente.
Esse medo é intensificado com frases como: “Milhões de demissões”, “Filas de pão” ou “O chip aterrorizante”.
Depois, ganância e curiosidade entram como antídotos emocionais.
O mecanismo único do problema é apresentado como a causa invisível e inevitável por trás de uma revolução que está prestes a ocorrer no mercado — e que, se ignorada, levará o leitor ao prejuízo.
Já o mecanismo único da solucão é o produto sendo colocado com uma nova oportunidade. A crise não é apenas uma ameaça: é uma chance de enriquecer se o leitor agir antes da massa.
A solução não é um produto, e sim acesso à informação privilegiada.
