Copy em texto criado por Eugene Schwartz na década de 1950. O anúncio tinha como propósito a venda de um guia sobre como arrumar a sua TV sem a necessidade de um técnico.
Na época, as TVs apresentavam defeitos frequentemente. Por mais que fossem testadas ao extremo, ao chegar em casa, conflitos de frequência com outros aparelhos domésticos aconteciam.
Tente imaginar ter que pagar uma espécie de “taxa mensal de manutenção”, pois você sabia que a sua TV iria parar de funcionar a qualquer momento. Esse anúncio se aproveitava justamente dessa situação irritante para construir sua estrutura.
No entanto, a maioria das pessoas na época não sabia que podiam acabar com essa taxa mensal e muito menos que podiam arrumar a TV por conta própria. Eugene aproveitou sua experiência no conhecimento dos níveis de consciência do seu público para escrever um anúncio matador.
Esse copy é citado em seu livro Breakthrough Advertising e aqui temos um exemplo do uso de “Gradualização”. Esse é um conceito relativamente complexo de entender, mas, de maneira bem resumida, define o modo de construir seu anúncio com uma declaração que será imediatamente e inteiramente aceita e, em seguida, construir sua estrutura com outras declarações que serão aceitas.
Como se fosse uma sequência de “Sim, sim, sim…”
O propósito dessa estrutura é levar o leitor a uma conclusão objetiva, onde ele estará tão convencido sobre o que você está prometendo, que aceitará a sua oferta com praticamente nenhum atrito. Afinal, ele já disse “Sim” inúmeras vezes enquanto lia o texto.
Esta é a razão pela qual você nem sempre pode usar uma afirmação muito poderosa na sua headline.
Ou mesmo destacar o problema que seu produto resolve. Porque sem evidências que o provem, de uma forma clara na mente do seu potencial cliente, ele simplesmente não acreditará. Ou ele vai pensar que é exagerado, falso, ou que simplesmente não serve para ele, automaticamente se fechando para a sua oferta.
Leitura recomendada: Eugene Schwartz e a Pirâmide dos Níveis De Consciência
As pessoas também perguntam
Podemos considerar que o copy é direcionado para pessoas no nível 2 (consciente do problema).
O copy fala com um público que já sente sintomas como inchaço, refluxo, fadiga e ganho de peso abdominal, mas ainda não conhece ou não compreende totalmente a causa real (saúde intestinal), nem necessariamente a solução.
Há um esforço explícito de educação e reestruturação de crença ao longo do texto. Esse tipo de abordagem é típica do segundo nível, onde o leitor sabe que algo está errado, mas ainda precisa ser conduzido até a solução e produto.
O copy trabalha fortemente com o sentimento de vergonha disfarçada de frustração.
A emoção, porém, se transforma ao longo do texto em orgulho masculino, com promessas de: resgatar a admiração da parceira ou causar inveja nos amigos.
O texto não fala só de digestão. Ele fala de poder, autoestima, virilidade e prestígio masculino.
O copy usa como mecanismo do problema um elemento invisível que sabota a saúde masculina por dentro. Esse mecanismo é baseado em três fatores interconectados:
Redução das bactérias boas, proliferação de bactérias ruins e intestino lento, danificado e com vazamentos.
Já o mecanismo da solução usa o produto como um reparador intestinal que atua diretamente na causa raiz do problema.
Esse mecanismo de ação é composto por ingredientes específicos, cada um com uma função complementar, focado em reparar o intestino, equilibrar as bactérias e restaurar o funcionamento pleno do corpo masculino.